James Dean e o carro maldito.



James Dean morreu aos 24 anos quando estava no auge do sucesso.
James Dean sofreu um acidente em seu Porsche 550 quando ia para uma corrida na cidade de Salina. Desde o dia de sua morte, aconteceram coisas muito estranhas com os restos de seu carro. Em 1960, a carroceria do veículo sumiu.

Quase 50 anos depois de sua partida, James Dean, que até hoje leva as mulheres ao delírio, foi um ator norte-americano que protagonizou filmes famosos como "Rebeldes sem Causa" e se tornou ídolo de toda uma geração.

Em 30 de setembro de 1955, o "Golden Boy", como era chamado, morreu aos 24 anos em um acidente de trânsito a bordo de seu Porsche 550, no auge de sua carreira artística.

Dean participava de competições de automóveis, mas no dia em que iria estrear sua nova "máquina", aconteceu a tragédia. Tratava-se de um dos esportivos mais conhecidos da história, com motor 4 cilindros de 1 500 cilindradas, com 100 cavalos por litro de cilindrada.

Os fãs se negaram a acreditar no desaparecimento do ídolo e diziam que ainda estava vivo; teria ficado desfigurado depois do acidente. O que de fato aconteceu depois do acidente foram coisas estranhas com os donos das peças que restaram do carro de Dean. Mortes, acidentes raros e, o mais absurdo de tudo, o Porsche 550, apelidado por Dean de "Little Bastard", simplesmente desapareceu. Uma maldição? Puro acaso?

James Dean havia decidido levar o carro sobre uma plataforma até o local da corrida. Mas tal idéia foi descartada, pois o proprietário queria ter uma idéia de como o carro se comportaria na hora de enfrentar seu primeiro desafio na estrada. Mas seus amigos já o haviam advertido sobre o perigo que iria correr ao dirigir uma máquina de grande potência.

Acompanhado por Wuetherich, depois de uma hora de viagem, chegaram a um cruzamento, próximo à cidade de Cholame - James avistou outro carro na contramão. "Ele tem que parar, ele tem de nos ver", gritou Dean. Mas não foi assim. Dean bateu em um Ford Custom Tudor modelo 1950 dirigido por Donald Turnupseed, que vinha na direção oposta e não percebeu a presença do Porsche prateado.


O acompanhante de Dean quebrou uma perna e sofreu contusões múltiplas e cortes por todo corpo, mas o astro morreu a caminho do hospital. O motorista do outro carro pouco se machucou e declarou que não viu o carro de Dean se aproximando de frente.

Mas a tragédia não acabou com a morte de Dean....Ao redor dos restos desse Porsche tem ocorrido uma série de histórias que sempre levam a mesma questão. O carro de James Dean teria algum tipo de maldição?

A companhia de seguros vendeu o que restou do carro; foi então que começaram as sucessivas tragédias: George Barkuis, o motorista que dirigia o caminhão que foi buscar o carro "destroçado", morreu quando o Porsche caiu sobre ele no mesmo lugar do acidente.

Um especialista em carros para Hollywood chamado George Barris comprou o carro por US$ 2 500. Quando o carro chegou à garagem de Barris, ele deslizou e caiu sobre um dos mecânicos que o descarregavam, quebrando suas pernas. Com muito medo, Barris começou a separar as partes do carro que poderiam ser revendidas, o que não seria difícil. Barris afirmou que nunca teve boas sensações perto do 550, pelo contrário, mas acreditava que eram apenas superstições.

Mas suas suspeitas se confirmaram em outubro de 1956, quando a pessoa que havia comprado o motor do carro de Dean (Troy Mc Henry, um médico de Beverly Hills) morreu ao usá-lo pela primeira vez em seu carro. Logo depois, outro de seus clientes - William Eschrid, que comprou o câmbio do veículo - bateu o carro violentamente, mesmo assim sobreviveu e contou que seu automóvel simplesmente travou bruscamente sem explicação.

As rodas foram vendidas a um jovem que uma semana depois se envolveu em um acidente devido a um defeito nas rodas que pertenceu ao Porsche de Dean. Mas a história não terminou neste fato. Em uma corrida internacional, um menino tentou roubar o volante do Porsche de Barris (que antes foi de Dean) e cortou o braço.

Tentando se livrar da má sorte do carro, Barris emprestou para a polícia da Califórnia o que restava da carroceria do 550, para utilizá-la como exemplo da imprudência no trânsito. Antes que as autoridades o levassem, a garagem onde estava guardado pegou fogo e misteriosamente o Porsche de Dean se salvou, ao contrário do resto dos carros estacionados no local que ficaram completamente destruídos com as chamas.

No dia em que o carro foi colocado em uma exposição em Sacramento, caiu do estante e machucou um adolescente. Quando o carro foi transportado para uma exposição próximo da cidade de Salinas, o caminhão patinou na pista e bateu. O motorista morreu.

Em 1958, Barris emprestou a carroceria do Porsche 550 para ser exposta em uma amostra sobre segurança veicular em Miami, Flórida. Quando o carro foi colocado em cima do caminhão para ser levado a Los Angeles desapareceu misteriosamente. Nunca chegou ao seu destino. Até hoje o paradeiro do "Little Bastard" é desconhecido por completo.

Maldição ou coincidência? A sorte do acompanhante de Dean também não foi a melhor. Em 1981, Wuetherich morreu em um acidente automobilístico na Alemanha, quando dirigia um Honda.


James avistou outro carro na contramão e gritou que ele que parar. Os fãs se negaram a acreditar na morte de James Dean. O astro do cinme foi socorrido, mas morreu a caminho do Hospital.

Dean e seu Porsche, foto tirada poucas horas antes do acidente.

Dean bateu em um Ford Custom Tudor 1950 que vinha na direção oposta.

George Barris - The King os the kustomizers

George Barris é conhecido, mundialmente, como "The King of Kustomizers"...


Você deve estar pensando que não o conhece, mas com certeza conhece bem muitas das obras deste customizador, aliás, ele é mais que isso, ele é o criador de carros interessantíssimos.

Por exemplo, ele foi responsável pelo design de automóveis que tiveram a mesma importancia de muitos personagens no cinema e na TV.
Construiu e personalizou veículos para séries de sucesso da década de 60, 70 e 80: "Drag-U-La" de Os Monstros, o Dodge Charger "General Lee" de Os Gatões, o Pontiac Trans-Am de A Supermáquina, além do clássico Batmóvel da série de TV Batman.




Nasceu em Chicago, Illinois, e mudou-se com os irmãos para a Califórnia em 1928, após a morte dos pais.












Abriu sua primeira funilaria em 1944, em Los Angeles, quando começou a desenvolver técnicas de personalização ainda em voga nos dias atuais.







Começou a trabalhar no cinema e criou carros especiais para filmes como Se Meu Fusca Falasse, Os Caça-Fantasmas, De Volta para o Futuro, Parque dos Dinossauros, Velozes e Furiosos, Scooby-Doo e Triplo X. Na TV, modificou um Lincoln sedã para o suspense sobrenatural O Carro, a Máquina do Diabo .




Drag-U-la da Família Monstro ( era o carro do Vovô da Familia )

Era uma mistura de Dragster com Carro Fúnebre













Também para o seriado Família Monstro criou o Munster Koach
Apenas um carro foi fabricado a partir de 3 Ford T, usando um chassi handmade, dando um trabalho e tanto, levando cerca de 500 horas para ser concluído e tendo em seu coração o motor de um Ford Cobra 289 c.i..







O famoso Ghostbusters Ecto-1, carro usado pelos caça-fantasmas no filme de mesmo nome ("Ghostbusters"), exibido em 1984.
O veículo era um Miller-Meteor Cadillac Fleetwood de 1959













O carismático Herbie, de Se meu fusca falasse.
















Delorean customizado para representar a máquina do tempo criada pelo Professor Emmet Brown em Devolta para o futuro. Um dos carros que tem suas réplicas desputadas a tapa também.










The mystery machine - Maquina do Mistério... sabiam que o verdadeiro dono desta maravilha era o pai da Daphne?

















A Super Máquina era um carro. Um Pontiac Trans Am preto, chamado K.I.T.T. (Knight Industries Two Thousand), com um seqüencial de luzes vermelhas na frente que fazia um barulho típico que na época era a maior sensação (o zunido das luzes do K.I.T.T. está para A Super Máquina assim como o zunido dos sabres de luz está para Guerra nas Estrelas).









O famoso batmóvel, desenvolvido por Barris ao lado do lendário General Lee, também concebido por Barris.










São realmente muitos carros, muitas criações, e muitas histórias... achei algumas galerias com imagens muito legais...

Indico o link : www.barris.com ( site oficial do Rei dos customizadores )

outra galeria de fotos http://www.pbase.com/cleanmaxx_brian/barris

Agora é com vocês...

Indico o site do Barris, é muito bem executado, de fácil navegação, informações sobre os carros, e até um shopping online com várias coisas desejáveis... pra enlouquecer qualquer kidult!

Christine, o carro assassino.






Gênero: Terror
Duração: 110 min
Origem: EUA
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: John Carpenter
Roteiro: Stephen King, Bill Phillips

Sinopse: "Ela nasceu em Detroit... numa linha de montagem automobilística. Mas ela não é um automóvel comum. No fundo de suas linhas clássicas vive uma presença maligna. Ela é Christine - um Plymouth Fury, 1958, vermelho e branco que inclui entre os equipamentos de série uma terrível e inabalável vingança que destruirá qualquer um em seu caminho. Ela seduz o rapaz de 17 anos Arnie Cunningham (Keith Gordon) que se apaixona por seu corpo torneado e reluzente. Ela exige em troca completa e inquestionável devoção. Quando estranhos procuram interferir, se tornam vítimas da ira aterrorizante de Christine. John Carpenter traz o romance best-seller de Stephen King à vida neste assustador suspense."






Esse filme me deixou impressionado quando assisti pela primeira vez. Não apenas de medo, pois ainda era bem criança, mas porque foi o primeiro filme do Stephen king, e até então naum conhecia um Plymouth Fury.


Em 2006 o museu americano "Volo Auto Museum", que trata especialmente só de carros, cavou a fundo as latarias hollywoodianas e leiloou no Ebay o modelo Plymouth fury ano 1958. "Christine - O Carro Assassino"... você compraria, Christine?

O filme pode parecer um terrorzinho água com açucar, mas o livro, que vim a ler anos depois, traz uma estória mais complexa, algo de Dr. Jekill e Mr. Hide, mostrando os dois lados de um adolescente nada popular, que se sente poderoso quando esta com seu carro, em alguns momentos o personagem principal lembra um pouco Carrie e se vê claramente que o Stephen King questiona muito a sociedade americana e seus valores... principalmente esse lance de popularidade nas escolas, onde quem não tem uma aparência padrão é constantemente agredido e humilhado e essa paixão por carros ( da qual eu sou suspeito pra falar).

A trilha sonora por si, já vale a pena.

Soundtrack Info
* "Bad To The Bone"
Performed by George Thorogood and The Destroyers
Courtesy of EMI America Records
Delsound Music
* "Beast Of Burden"
Performed by The Rolling Stones
Courtesy of Promotone B.V.
Cannel Ltd.
* "Bony Moronie"
Performed by Larry Williams
Courtesy of Specialty Records, Inc.
Venice Music c/o ATV Music Corp.
* "Come On, Let's Go"
Performed by Richie Valens
Courtesy of Rhino Records/Del Fi Records
Keeno Music Co. & Chockas Music, Inc.
* "Harlem Nocturne"
Performed by The Viscounts
Courtesy of Arista Records, Inc.
Shapiro Bernstein & Co.
* "I Wonder Why"
Performed by Dion & The Belmonts
Courtesy of Laurie Records, Inc.
Schwartz Music Co., Inc.
* "Keep A-Knockin'"
Performed by Little Richard
Courtesy of Specialty Records, Inc.
Music Corporation of America
* "Little Bitty Pretty One"
Performed by Thurston Harris
Courtesy of Liberty Records
Records Music Publishers
* "Not Fade Away"
Performed by Buddy Holly
Courtesy of MCA Records, Inc.
MPI Communications, Inc. & Wren Music Co.
* "Pledging My Love"
Performed by Johnny Ace
Courtesy of MCA Records, Inc.
Duchess Music Corp.
* "Not Fade Away"
Performed by Tanya Tucker
Courtesy of MCA Records, Inc.
MPI Communications, Inc. & Wren Music Co.
* "Rock And Roll Is Here To Stay"
Performed by Danny & The Juniors
Courtesy of MCA Records, Inc.
Singular Publishing Co., Inc. & Golden Egg Music, Inc.
* "Runaway"
Performed by Bonnie Raitt
Courtesy of Warner Bros. Records, Inc.
by arrangement with Warner Special Products
Mole Hole Music / Bug Music & Rightsong Music, Inc.
* "The Name Of The Game"
Performed by ABBA
Courtesy of Atlantic Recording Corp.
by arrangement with Warner Special Products
Countless Songs Ltd. - U.S. & Canada
Sole Selling Agend Ivan Mogull Music Corp.
* "We Belong Together"
Performed by Robert & Johnny
Courtesy of Old Town Records
Big Seven Music Corp. & Maureen Music, Inc.
* Original Soundtrack Album Available on Motown Records and Tapes


General Lee

Como prometido no post anterior, este será dedicado ao General Lee.

General Lee era o nome do Dodge Charger usado por Bo Duke e Luke Duke no seriado Dukes of Hazzard.
O nome veio em homenagem ao General Robert E. Lee que comandou as forças militares confederadas durante a Guerra Civil Americana.
O General Lee obteve várias vitórias até sua derrota na batalha de Gettysburg em 1863. A batalha durou mais dois anos até que Lee rendeu-se ao general da União, Ulysses S. Grant, em 1865. Ele foi nomeado presidente do Washington College, onde atuou até sua morte em 1870. Lee é considerado um herói por muitos americanos do sul do país.


O carro que era pra ter se chamado Traveller, nome do cavalo usado por Lee durante a guerra civil, acabou mesmo levando o nome do próprio General Lee.

O General Lee era mostrado em cenas de perseguição, onde muitas vezes cantava pneu até na terra, e visto em saltos inacreditáveis, do qual sempre saia ileso e acelerando...



Porém, na realidade não era bem assim. Impossivel um carro continuar rodando depois de saltos como víamos na série... Cada salto praticamente inutilizava o carro, os coxins do motor se rompiam, o chassi se entortava, a suspensão então... imaginem.

O estúdio comprou vários exemplares do carro para reposição, em pouco tempo compraram e bateram todos os Dodges Charger 69 daquela região, enfim construiram uma oficina própria, para montar os carros usados na série, o General Lee e os demais carros batidos nas filmagens.

Mais de 150 exemplares do Dodge Charger 69 laranja foram produzidos, e cerca de outros 500 veículos, a maioria carros da polícia.

Na década em que o seriado foi filmado, o que não faltava por aquelas bandas era carro pra ser destruido. Hj em dia os carros da época são disputados praticamente a tapas entre os colecionadores de carros e amantes da série.
John Schneider, que interpretava o Bo Luke, tem suas réplicas, as quais chegam a alcançar o valor de 10 milhões de dólares.



Afinal, quem não gostaria de ter um General Lee que foi do próprio Bo Luke?



Os carros usados na série, depois de vendidos, muitos foram desmanchados e destruidos, outros foram reformados, pintados de outras cores, e ainda hj procuram pelos "Generais Lee", diz a lenda que todo carro achado ja foi raspado pra ver se existia vestigio da peculiar pintura laranja...

Mas não para por aí.
Existe um evento chamado Dukefest, que reune fãs, proprietários dos carros que participaram do filme, proprietários de réplicas, e outros os mais diversos veiculos custimizados como o General Lee, eventos que sempre contam com a participação dos atores que atuaram na série que virou paixão.

Clike para ver os videos relacionados ao
Dukefest

Ao redor do mundo o que não falta é fã deste carro espetacular, posso até dizer, desde personagem espetacular. Achei várias customizações, muito bem feitas.. e outras muito curiosas...




e pra finalizar... a melhor de todas...

Dukes of Hazzard



Definitivamente, existem coisas que marcam nossa vida, e formam nossos gostos, nossas preferências e nossos sonhos.
O seriado Dukes of Hazzard, que foi veiculado no Brasil com o nome de Os Gatões. Confira a abertura.


No dia 26 de janeiro de 1979, quando o episódio piloto, chamado "One Armed Bandidts", foi exibido, imediatamente ganhou popularidade e audiência nos Estados Unidos, não deixando para a Warner outra alternativa senão dar início a série de Tv Os Gatões (The Dukes of Hazzard). As filmagens começaram em outubro de 1978 na cidade de Covington, na Georgia.

A história da série narrava o cotidiano de uma família, os Dukes, que viviam na fictícia cidade de Hazzard, criada pelo produtor Gy Waldron, misturando elementos da sua cidade natal em Falmouth, Kentucky. Os Dukes sempre trabalharam no negócio de uísque clandestino, “moonshine”, até que dois primos, Bo e Luke Duke, foram presos. Depois de muita confusão, eles conseguiram a liberdade mediante a promessa de seu tio Jesse de que os garotos se comportariam bem dali por diante. Entre outros, foram proibidos de portar armas de fogo, razão pela qual aderiram ao arco e flecha, às vezes com dinamite acoplada, utilizadas para amedrontar, nunca para matar.

A liberdade não trouxe tranqüilidade aos garotos, uma vez que viviam sendo constantemente perseguidos pelo "chefe" da cidade, Hogg, também dono do banco e credor de todas as hipotecas locais, inclusive a da fazenda do tio Jesse Duke. Outro que perseguia os Dukes era o atrapalhado xerife Rosco, na verdade um pau-mandado de Hogg. O xerife ainda tinha um assistente tão banana quanto ele chamado Cletus. Todos cansavam de comer poeira nas eletrizantes perseguições aos primos Dukes.

Mas os aventureiros primos não estavam sozinhos, todo os fazendeiros locais ficavam do seu lado, com destaque para David e Enos, amigos do Tio Jesse. Outra personagem que aparecia com freqüência era a belíssima prima Daisy Duke, que trabalhava como garçonete numa lanchonete local e que algumas vezes largava o avental para participar das perseguições de carros.

O carro dos primos Duke é quem realmente fazia sucesso no seriado. Chamado de "General Lee", o Dodge Charger RT, ano 1969, tinha suas portas soldadas e o número 01 pintado. A bandeira Confederada estava impressa no teto e o carro tinha uma buzina que tocava as notas iniciais do hino confederado "Dixie". O carro tinha motores que variavam do nosso conhecido 318-V8 até os famosos Magnum V-8 440. O Original usado no episódio piloto da série tinha o interior bege e câmbio automático com alavanca no assoalho e motor 440. O carro era um dos campeões no recebimento de cartas dos fãs, possuindo ainda hoje legiões e mais legiões de fãs em todo o mundo.

Cerca de 200 raros Dodge Charger foram usados no seriado Os Gatões. A Warner tinha contatos espalhados por todos os Estados Unidos, procurando os Charger 69 para o filme. Sempre que encontrava algum, deixava o tradicional bilhetinho no pára-brisas perguntando ao proprietário se este tinha interesse em vender o carro. A maioria deles terminou seus dias retorcido num ferro velho, danificados após as inesquecíveis cenas de saltos que o "General Lee" protagonizava.

A buzina do General Lee também marcou a série, ela foi utilizada realmente nos primeiros seis episódios da série e, nos demais, entrava nas edições de áudio dos filmes. A buzina não existia no plano original da série, mas um dos Charger adquiridos veio equipado com ela, e a Warner considerou que tal acessório se encaixava perfeitamente no perfil do programa.

As melhores cenas do seriado eram exatamente quando os carros da policia aceleravam atrás do "General Lee" pela cidade, os saltos do carro dos Dukes eram impressionantes e vê-lo resistir aos pulos sem ser danificado era hilário! Quase sempre no meio das perseguições o narrador interrompia para os comerciais e fazia uma pergunta que causava suspense, enquanto víamos a imagem pausada.

Um dos destaques do seriado era o seu tema de abertura, “Good Ol’ Boys”, interpretado por Waylon Jennings, que também era o responsável pela narração dos episódios nas primeiras temporadas. A canção country virou uma espécie de marca do seriado e chegou a tocar nas rádios americanas na época em que Os Gatões foi exibido.

Foram produzidos 154 episódios e até um "remake" para cinema, tamanha a insistência dos fãs junto a Warner Brothers. Em 1997 foi ao ar um especial chamado “The Dukes of Hazzard: Reunion” onde todo o elenco aparecia novamente interpretando os seus antigos personagens. A Warner Bros e a Hanna-Barbera produziram a versão em desenho animado de Os Gatões com 20 episódios, com as vozes fornecidas pelos próprios atores do elenco original.

Em 2006 foi lançado um longa-metragem Os Gatões - Uma Nova Balada com Johnny Knoxville (Luke) e Seann William Scott (Bo) nos papeis dos primos Dukes e cantor Willie Nelson fazendo o Tio Jesse.

Curiosidade:

O Ator John Schneider ( Bo Duke) participou da série Smallville, como pai do Superboy... no episódio "Exposed" conta com a participação especial do ator Tom Wopat ( Luke Duke ).. que aparece pilotando um Dodge Charger azul... e numa cena classica, adentra o veículo pela janela, sem abrir a porta, como nos velhos tempos...


Para um fã assumido de Superman e de Dukes of Hazzard como eu, este foi um dos momentos mágicos que valem uma vida de espera, ver os Dukes juntos novamente, no seriado do meu Herói preferido. Confira o video.


Atualmente John Schneider é mundialmente adorado, convidado para participar de encontros e feiras de automoveis, principalmente de muscle car, e encontros de fã da série.
Possuidor de réplicas do General Lee, seus carros são disputado a tapa por seus fãs.

No Youtube vc pode conferir, buscando pelo nome do seriado em inglês, episódios da série, imagens dos encontros que os atores fazem para comemorar os anos de série, imagens pessoais do John Schneider e seu General Lee, assim como entrevistas com os atores em famosos talkshows.



As temporadas da série estão disponiveis em dvd.
http://www.warnervideo.com/dukesofhazzarddvd



Dedicarei o próximo post ao General Lee.

Ed "Big Daddy" Roth



Vou começar meu blog falando do Ed Roth.

Desde que me embrenhei no meio do antigomobilismo uns engraçadinhos me chamam de Rat Fink, talvez por eu ser bonitão como ele...

O personagem foi criado por Ed “Big daddy” Roth.
Ed Roth nasceu em 4 de março de 1932 em Hollywood, Califórnia e faleceu em 4 de abril de 2001.
Ed era americano, ascendente de alemães.

Aqui ele nunca foi muito conhecido e pouco cultuado, sendo conhecido e adorado apenas nos meios mais nerds da kustom culture. Hoje ele se tornou praticamente uma religião entre os que adoram hot rods, rats .

Diz a lenda que era natal de 1961 quando o Ed Roth e uns amigos discutiam sobre o sucesso do Walt Disney, com o seu personagem Mickey Mouse. Então Ed teria vindo com a imagem do que ele chamou de Pai do Mickey o desenhou em um guardanapo de papel, colocou "R.F." na sua roupa, no melhor estilo “superman” e no dia seguinte, mostrou sua criação pros “hotrodders” que frequentavam sua loja. Todo mundo curtiu e aderiu.


Seu principal trabalho foi criar carros de fibra de vidro diferentes e “pinturas de listras” . Um dia, um grupo de hot-rodders pediu a ele para criar um logo do seu clube de carros, que queriam colocar em camisetas. Desse momento em diante abriu-se uma nova porta na vida de Ed: Desenhos de monstros !

Apesar do Ed “Big daddy” Roth ter deixado nosso mundo em 4 de abril de 2001 com apenas 69 anos, sua trilha foi seguida no mundo inteiro com a adoção da “kustom kulture” agora presente em vários países.


(Ed "Big Daddy" Roth, Rat Fink, Beatnik Bandit, Road Agent, Outlaw, Mysterion, Tweedy Pie, Stealth 2000, Surfite, Wild Child, Race ?, Angel Fink, Robin Hood Fink, Mothers Worry, & Dragnut são marcas registradas de Ed Roth (C) '99) Copyright 1999/2000/2001/2002/2003 @utomated Entertainment Little Rock CA 93543 - USA